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PARTE 3
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Hail meu diário amigo.
Deve ta achando estranho não é? Hail é o cumprimento do povo desse mundo. Não sei por que, mas é.
A milhões de coisas que preciso lhe contar meu caro, mas ultimamente as aventuras estão tomando tanto meu tempo que mal consigo te tirar do fundo da mochila. Estou aproveitando esse momento de descanso para repor energias comendo essas “amoras azuis” que colhi nos arbustos aqui pelo vilarejo. Aos meus olhos, já é natural ver as coisas estranhas que acontecem nesse mundo. Pessoas morrendo e ressuscitando é tão comum quanto ver um “Orc” correndo atrás de mim.
Ah, claro! Esqueci de dar detalhes. Eu fui além daquela ponte estranha, diário. E realmente, após passar por ali encontrei monstros que nem imaginaria ver na vida.
A princípio, quase fui aniquilado por uma alcatéia de lobos. Para minha sorte fiz muitos amigos, os mesmos conhecem esse mundo de olhos vendados, e me dão dicas de como sobreviver aqui em RookGaard. O nome desta “ilha” é esse mesmo diário, RookGaard. Eles o chamam também de NewebieLand. Sentia-me tão perdido aqui sem alguém pra conversar, mas hoje se aventuramos juntos, caçamos, e fizemos as tais “Quests”. Pois é meu caro, estou pesando uns 150 kg de tanto chumbo e aço que envolve meu corpo. Já estou o dobro do tamanho que entrei aqui, pra quem era uma magricela lembra?!
Foi difícil obter esses itens diário, foi complicado mesmo. Primeiro fomos atrás da tal Armadura “Chain”. Uma caverna escura, onde bichos peludos defendiam a entrada, os Trols. Mesmo num longo duelo com um desses Trols diário eu tive um surto de risos quando esse monstro me confundiu com um “cachorro” e com um “inseto”. Eu berrava de tanto rir imitando-os: - Hummm, Bugs! Hummm, Dogs! – Eu tentava me comunicar com o monstrengo cheio de pelos falando: - Hummm, Humanos! – Mas não obtive sucesso. Ele é burro mesmo, Hahahaha!
Continuando a caminhada, encontramos os Orcs no caminho da tal armadura “Chain”. Seres de melanina esverdeada, com o rosto todo destorcido. Nos livros que eu li, eu vi sobre os Orcs, diz às lendas que eles são seres bárbaros de peles enrugadas e reptilescas com uma força fora do comum. E tirei a prova ao vê-los mesmo. Com os “coisa verde” sim foi diferente diário, e realmente, eles são maus, são cruéis, e falam um idioma muito estranho. Eu não entendia nada, era algo como: - Prek tars, Dekklep zurk. – Só sei que desci o cacete no bicho até ele começar a fugir de medo. Fiquei com dó e deixei-o ir. Meus colegas riram, fiquei envergonhado, mas não pude matar o pobre bicho que lutou bravamente comigo. Ainda tenho um bom coração, alias, tinha até encontrar três desses Orcs junto ao ir rumo a quest. Apanhei tanto diário, mas tanto que até hoje tenho pesadelos horríveis só de lembrar daqueles bichos. Graças aos meus camaradas matamos todos, sim, matamos mesmo.
Difícil foi enfrentar o “Minotauro”. Fiquei faceiro ao ver um, eu achava que só era mito mesmo; labirinto de Dédalo, meio homem meio touro, morto por Teseu, lembra? Dãããr, diários não pensam , mas, minha nossa senhora diário, nunca vi um bicho tão forte. Ficamos quase uns dez minutos pra matar o bicho em três. Um de meus "brothers" que foi a frente quase morreu pro monstrengo. Graças ao Fluido da Vida ele conseguiu repor suas energias e assim “deitamos” o chifrudo. Em seguida meu colega que carregava uma picareta abriu um buraco no chão, logo vi que ali onde ele abriu dava acesso a uma pequena caverna com outro baú, dentro desse baú havia uma chave para cada um que lá descesse. Peguei a tal “copper key” e fui empolgado abrir a porta onde estaria a tão sonhada armadura. Meu amigo consegue me assustar ao puxar uma alavanca, e uma pedra imensa surge na minha frente, por pouco não me esmaga. Depois sozinho levo um susto também ao abrir a porta. Segundos antes de eu girar a chave apenas escuto a voz de meu colega: - Cuidado que ai tem... ...Urso. – Sim diário, sai correndo de medo. Minha turma mais uma vez tiveram um ataque de risos e me fizeram enfrentar sozinho o urso. Com medo, enfrentei o bicho e notei que era mais fraco do que o Minotauro. Após matá-lo entrei na sala. Havia três baús, dos quais cada um havia uma surpresa. Que emoção, peguei dinheiro, flechas, um “Brass” Elmo, não muito útil, meus amigos falaram pra eu ficar com o presente que eu tinha pegado no baú próximo à alavanca e que com ele eu pegaria um elmo melhor. No último baú à esquerda peguei a tão sonhada armadura “Chain”. É linda, de chumbo, pesada e brilhosa. Senti-me invulnerável. Eu dava urros de alegria e meus colegas choravam de rir e ficavam com aqueles “lols” que vi quando cheguei a esse mundo.
Voltando da quest, passamos pelos mesmos bichos novamente. Já havia mais Orcs e mais Trols a nossa espera na saída da caverna. Foi moleza, a armadura me ajudou a vencê-los facilmente, eu levava bofetões, mas não me machucava tanto sabe e mais uma vez me veio àquela sensação de se sentir mais forte. Já na saída, meus amigos pescaram um pouco enquanto nós conversávamos sobre pegar uma flor no topo de uma torre de vespas. Eu pensava comigo: - Pra que diabos precisamos de uma flor? – Mas comecei a entender que devia ser para alguma troca, assim como o presente. Meus colegas me mandaram ir à cidade, diário, e falar com Seymour, um jovem bibliotecário. Chegando nele eu disse “hi”: (eles só atendem assim diário), - tenho presente para você. - Ele ficou feliz com uma caixa de presente vazia e sem hesitar me deu o Elmo “Legion”. É pesado também, de chumbo, e tem o formato de uma águia ou falcão, muito legal. Perdia um pouco o equilíbrio de tanto peso no corpo, mas com o elmo sinceramente diário, ainda ando meio de lado. A população de Rook aqui já tão me chamando de “Demência”. Sou obrigado a ficar gritando: - É o elmo que é pesado gente. –
Chegando (de lado) para falar com meus colegas novamente, eles já estavam prontos para partir em busca da flor no topo da torre de vespas. Vespas não parecem ser legais, já fui picado por abelhas há algum tempo em nosso mundo diário, e fiquei de cama por uma longa semana. Mas o que me encorajava era a minha fabulosa armadura “Chain”, com ela me sentia um “Deus”. Obviamente eu estava enganado meu caro.
Chegando à torre levei tanta picada de vespas, só que ao invés de ficar dolorido, fiquei envenenado. Sim, aqueles seres repugnantes me deixaram mal, meus "brothers" continuavam rindo do meu desespero, mas me acalmaram ao dizer que logo passaria. Demorou pro veneno parar de fazer efeito, mas passou ao chegarmos ao topo da torre e pegar a tal Flor de Mel. Saindo de lá fomos até a loja da Lee’Delle, ela cultivava ou fazia alguma mandinga das brabas com essa Flor de Mel, mas em troca ela nos deu a tão cobiçada calça “Studded”. Ao vestir daí sim, me sentia o... “Robocop”. Era muito peso diário. Eu andava tão torto que os “lols” do povo eram constantes. Mas com o tempo acostumei. Menos com o Elmo.
Pois é meu caro, passei por muito sufoco ultimamente, mas essas aventuras estão cada vez mais emocionantes. Preciso ir, já acabei com o estoque de amoras azuis. Agora vou atrás de carne e frango e me preparar para entrar na sala dos Minotauros. Dizem que preciso de um bom preparo para entrar lá e meus camaradas me mandaram caçar. É só lá que pega alguns itens, incluindo a espada “Carlin”. Mas dizem que é perigoso. Não estou com medo, apenas ansioso.
Até breve.
Deve ta achando estranho não é? Hail é o cumprimento do povo desse mundo. Não sei por que, mas é.
A milhões de coisas que preciso lhe contar meu caro, mas ultimamente as aventuras estão tomando tanto meu tempo que mal consigo te tirar do fundo da mochila. Estou aproveitando esse momento de descanso para repor energias comendo essas “amoras azuis” que colhi nos arbustos aqui pelo vilarejo. Aos meus olhos, já é natural ver as coisas estranhas que acontecem nesse mundo. Pessoas morrendo e ressuscitando é tão comum quanto ver um “Orc” correndo atrás de mim.
Ah, claro! Esqueci de dar detalhes. Eu fui além daquela ponte estranha, diário. E realmente, após passar por ali encontrei monstros que nem imaginaria ver na vida.
A princípio, quase fui aniquilado por uma alcatéia de lobos. Para minha sorte fiz muitos amigos, os mesmos conhecem esse mundo de olhos vendados, e me dão dicas de como sobreviver aqui em RookGaard. O nome desta “ilha” é esse mesmo diário, RookGaard. Eles o chamam também de NewebieLand. Sentia-me tão perdido aqui sem alguém pra conversar, mas hoje se aventuramos juntos, caçamos, e fizemos as tais “Quests”. Pois é meu caro, estou pesando uns 150 kg de tanto chumbo e aço que envolve meu corpo. Já estou o dobro do tamanho que entrei aqui, pra quem era uma magricela lembra?!
Foi difícil obter esses itens diário, foi complicado mesmo. Primeiro fomos atrás da tal Armadura “Chain”. Uma caverna escura, onde bichos peludos defendiam a entrada, os Trols. Mesmo num longo duelo com um desses Trols diário eu tive um surto de risos quando esse monstro me confundiu com um “cachorro” e com um “inseto”. Eu berrava de tanto rir imitando-os: - Hummm, Bugs! Hummm, Dogs! – Eu tentava me comunicar com o monstrengo cheio de pelos falando: - Hummm, Humanos! – Mas não obtive sucesso. Ele é burro mesmo, Hahahaha!
Continuando a caminhada, encontramos os Orcs no caminho da tal armadura “Chain”. Seres de melanina esverdeada, com o rosto todo destorcido. Nos livros que eu li, eu vi sobre os Orcs, diz às lendas que eles são seres bárbaros de peles enrugadas e reptilescas com uma força fora do comum. E tirei a prova ao vê-los mesmo. Com os “coisa verde” sim foi diferente diário, e realmente, eles são maus, são cruéis, e falam um idioma muito estranho. Eu não entendia nada, era algo como: - Prek tars, Dekklep zurk. – Só sei que desci o cacete no bicho até ele começar a fugir de medo. Fiquei com dó e deixei-o ir. Meus colegas riram, fiquei envergonhado, mas não pude matar o pobre bicho que lutou bravamente comigo. Ainda tenho um bom coração, alias, tinha até encontrar três desses Orcs junto ao ir rumo a quest. Apanhei tanto diário, mas tanto que até hoje tenho pesadelos horríveis só de lembrar daqueles bichos. Graças aos meus camaradas matamos todos, sim, matamos mesmo.
Difícil foi enfrentar o “Minotauro”. Fiquei faceiro ao ver um, eu achava que só era mito mesmo; labirinto de Dédalo, meio homem meio touro, morto por Teseu, lembra?
Voltando da quest, passamos pelos mesmos bichos novamente. Já havia mais Orcs e mais Trols a nossa espera na saída da caverna. Foi moleza, a armadura me ajudou a vencê-los facilmente, eu levava bofetões, mas não me machucava tanto sabe e mais uma vez me veio àquela sensação de se sentir mais forte. Já na saída, meus amigos pescaram um pouco enquanto nós conversávamos sobre pegar uma flor no topo de uma torre de vespas. Eu pensava comigo: - Pra que diabos precisamos de uma flor? – Mas comecei a entender que devia ser para alguma troca, assim como o presente. Meus colegas me mandaram ir à cidade, diário, e falar com Seymour, um jovem bibliotecário. Chegando nele eu disse “hi”: (eles só atendem assim diário), - tenho presente para você. - Ele ficou feliz com uma caixa de presente vazia e sem hesitar me deu o Elmo “Legion”. É pesado também, de chumbo, e tem o formato de uma águia ou falcão, muito legal. Perdia um pouco o equilíbrio de tanto peso no corpo, mas com o elmo sinceramente diário, ainda ando meio de lado. A população de Rook aqui já tão me chamando de “Demência”. Sou obrigado a ficar gritando: - É o elmo que é pesado gente. –
Chegando (de lado) para falar com meus colegas novamente, eles já estavam prontos para partir em busca da flor no topo da torre de vespas. Vespas não parecem ser legais, já fui picado por abelhas há algum tempo em nosso mundo diário, e fiquei de cama por uma longa semana. Mas o que me encorajava era a minha fabulosa armadura “Chain”, com ela me sentia um “Deus”. Obviamente eu estava enganado meu caro.
Chegando à torre levei tanta picada de vespas, só que ao invés de ficar dolorido, fiquei envenenado. Sim, aqueles seres repugnantes me deixaram mal, meus "brothers" continuavam rindo do meu desespero, mas me acalmaram ao dizer que logo passaria. Demorou pro veneno parar de fazer efeito, mas passou ao chegarmos ao topo da torre e pegar a tal Flor de Mel. Saindo de lá fomos até a loja da Lee’Delle, ela cultivava ou fazia alguma mandinga das brabas com essa Flor de Mel, mas em troca ela nos deu a tão cobiçada calça “Studded”. Ao vestir daí sim, me sentia o... “Robocop”. Era muito peso diário. Eu andava tão torto que os “lols” do povo eram constantes. Mas com o tempo acostumei. Menos com o Elmo.
Pois é meu caro, passei por muito sufoco ultimamente, mas essas aventuras estão cada vez mais emocionantes. Preciso ir, já acabei com o estoque de amoras azuis. Agora vou atrás de carne e frango e me preparar para entrar na sala dos Minotauros. Dizem que preciso de um bom preparo para entrar lá e meus camaradas me mandaram caçar. É só lá que pega alguns itens, incluindo a espada “Carlin”. Mas dizem que é perigoso. Não estou com medo, apenas ansioso.
Até breve.
Newberson
12/01/2007
Créditos Hugo: (Hugoca2x
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